De acordo com registros do Centro de Controle Operacional do Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans), o carro seguia na contramão, saindo da Avenida Ephigênio Salles em direção à Cidade Nova, bairro da Zona Norte da capital, quando se chocou com o micro-ônibus. Entretanto, o vídeo e algumas fotos tiradas no local podem comprovar outros fatos, inclusive, a responsabilidade de um posto de gasolina “BR”, que teria induzido Cavalcante a entrar na contramão em razão de uma placa fixada erroneamente.
Cavalcante ficou preso nas ferragens e morreu carbonizado.O condutor do micro-ônibus, Flávio Morais de Mendonça, de 54 anos, e outras 11 pessoas que estavam no veículo, não identificadas pelos Bombeiros, tiveram ferimentos leves. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também foi acionada para prestar assistência.
O presidente do Sindicato, Josildo de Oliveira, lamentou a perda do companheiro de militância e acredita que há um terceiro envolvido no acidente. "Ele sempre foi um homem batalhador, de luta, de vitória. Ao lado dele obtivemos muitas conquistas. Hoje, eu perdi um irmão", disse, emocionado, Josildo. "Não há histórico de imprudências da parte dele", afirmou, ao completar que vai solicitar à Polícia a investigação do caso e análise das imagens gravadas pelas câmaras dispostas naquela área. "Soube da fatalidade cerca de dez minutos após a ocorrência, inclusive de que ele estava carbonizado. O tempo é muito curto para ter esses detalhes.Certamente há mais alguém envolvido", ressaltou. Antônio Cavalcante atuou como secretário-geral do Sindicato durante seis anos, mesmo período de gestão da atual presidência.
Comentários:
Postar um comentário