
Conheça a história da jovem Malala Yousafzai, de apenas 14 Anos natural do Paquistão, ela chamou a atenção do mundo fazendo campanhas pelos direitos das meninas e recentemente foi baleada na cabeça em seu caminho de volta para casa depois da escola. O atentado ocorreu no dia 9 de outubro e foi assumido pelo Taliban. O Talibã movimento radical islâmico deu ordem para que todas as meninas deixassem de ir á escola. Como Malala Protestou e Continuou indo para a escola secretamente em um Blog anônimo para a emissora britânica BBC, Malala escreveu sua experiência de frequentar a escola escondida.
Conheça a vida de Mala Yousafzai
Por causa da violência um quarto dos moradores do Vale, que já foram mais de um milhão e duzentos mil, fugiu, deixando para trás cidades fantasmas. O radicalismo religioso queimou bibliotecas, porque só os livros com ensinamentos islâmicos são aceitos pelo Talibã.
Para as mulheres, a vida no local se tornou ainda pior. Elas não podiam estudar, um privilégio exclusivo dos homens. As escolas para garotas passaram a ser destruídas, foram mais de 200. Mesmo sob pressão, uma ainda resistia aberta. Graças, em parte, à coragem de uma menina, Malala Yousafzai, na época com 11 anos.
Em 2009, ela começou a escrever um blog para a rede inglesa BBC, chamado meu Swat, contando sobre as condições de vida na área de conflito.
O jornal americano The New York Times acompanhou a história da menina que sonhava em ser médica.
O jornalista Adam Ellick passou seis meses no Paquistão, ao lado da família de Malala, exatamente na época em que o Talibã dominava a área onde ela morava. Ele acompanhou o fechamento das escolas para meninas e registrou tudo num documentário.
“Essa é a real medida da tragédia, quando você perde o senso do que é normal. Ir para a escola deveria ser uma coisa normal. Quando o talibã decidiu fechar todas as escolas da região, cinquenta mil meninas ficaram sem escola”, disse Adam.
Para gravar o documentário sem ser notado, Adam deixou a barba crescer e vestiu roupas tradicionais do país. Ele conta que tudo tinha que ser feito às escondidas.
Para ir à escola, Malala tinha que prestar atenção em cada rua do caminho. O uniforme escolar virou uma roupa proibida, pois denunciaria para onde a menina estava indo.

"Em todo o mundo, as meninas vão à escola sem problemas. Mas aqui nós temos muito medo. Medo do talibã. Eles podem nos matar. Jogar ácido nos nossos rostos. Podem fazer qualquer coisa com a gente", contou Malala.
A guerra também destruiu a escola que Malala tanto defendeu. Ela lê para Adam o que está escrito nas paredes: "Bem-vindo ao Paquistão". “E esse é o Paquistão”, diz ela mostrando a imagem que vê através do buraco da parede. “O Talibã nos destruiu”, completa Malala. Em 2011, Malala recebeu do primeiro ministro do país o prêmio nacional da paz pela coragem em incentivar outras garotas a frequentarem a escola.
Mas na terça-feira passada, o sonho de estudar sofreu mais um golpe. Um homem entrou no ônibus onde ela viajava com outras estudantes e deu dois tiros na menina. Um no pescoço e o outro na cabeça. Os tiros eram pra ela. O Talibã imediatamente assumiu a autoria do atentado.
Malala foi levada para o hospital e ainda está em estado crítico. Agora ela luta para viver.
A reação na internet foi imediata. Pessoas de todo o mundo postaram mensagens pela recuperação de Malala. E uma vigília foi organizada em Karachi, a maior cidade do Paquistão.

"Esta semana o Talibã fez novas ameaças dizendo que se Malala sobrevivesse iriam matar não só ela, mas toda a família. Acho que a maioria de nós imediatamente abandonaria o país, mas essa é uma família incrivelmente corajosa. Eu tenho certeza de que se ela sobreviver, vai continuar lutando para ter educação de qualquer maneira”, disse Adam.
Veja o vídeo do momento que Mala é socorrida:
Postagem retirada do blog Entropia da Informação
Merda de religião,só causa desgraças...
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