Corpo de homem que matou o cabo PM em Porto Calvo

quinta-feira, 20 de setembro de 2012.
Uma denúncia anônima levou equipes do 6º Batalhão da Polícia Militar (6º BPM), em Maragogi, Litoral Norte dde Alagoas, localizar e prender um homem suspeito de ter participado da trama e morte do cabo da PM de Alagoas Adriano José dos Santos, morto a tiros no último domingo (16), quando estava jogando sinuca, com amigos, ao lado da casa que residia.

Cícero José dos Santos foi citado pela mulher, Veroneide Araújo, que presa na última segunda-feira (17). Ela confessou que recebeu R$ 6 mil reais para ‘contratar’ as pessoas para assassinarem o militar. Ainda de acordo com a mulher a contratação do crime foi feita pelo traficante Jurandir Moura da Silva, o ‘Didi’, que estaria disposto a matar a família do militar. LEIA AQUI

O suspeito foi encontrado escondido embaixo de uma ponte e ao notar a aproximação dos policiais tentou fugir correndo pela margem de um rio, sendo perseguido com o auxilio de um helicóptero da Defesa Social.

Outro envolvido no crime, o taxista José Alexandre foi morto na segunda-feira após um tiroteio com equipes da Polícia Militar. Alexandre também havia sido delatado por Voroneide e ao receber voz de prisão, sacou de uma arma e atirou contra os policiais.

A 'guerra'

O clima de violência entre o traficante 'Didi' e a família do militar começou com a morte do soldado PM Ademir José da Silva, 30, lotado no Pelotão de Operações Policiais Especiais (Pelopes), do 6º Batalhão da Polícia Militar (6º BPM), de Maragogi. A vítima era irmão do cabo Adriano.

Em janeiro de 2011, Ademir retornava de uma festa, junto com a esposa e quando estavam próximos de casa, dois homens, o traficante de drogas Jurandir Moura da Silva, o ‘Didi’ e o irmão, Gilvan Moura da Silva, o ‘Veneno’, armaram uma emboscada para o militar tido em Porto Calvo como um profissional abnegado.

‘Veneno’ teria jogado uma lata na mulher do Ademir com o propósito de desviar a atenção do marido. Teria sido neste momento que outro bandido se aproximou, pelas costas do PM, e desferiu os golpes. O soldado morreu na hora.

Na época as investigações foram realizadas por policiais do 91º Distrito Policial (DP) de Porto Calvo, sob o comando da delegada Maria do Socorro. Que não conseguiu prender os irmãos bandidos.

Meses após a morte do militar do Bope um outro irmão de ‘Didi’, Amaro de Moura Silva, o “Gogó”, foi atingido com vários tiros. Ele sobrevivei ao atentado, mas não revelou se reconheceu quem tentou lhe matar. Apesar da negativa da família do PM morto, parentes de Jurandir insinuaram que a tentativa era em represália a morte de Ademir.

Já em janeiro deste ano outro irmão do traficante, o feirante Arlindo Moura da Silva, 44, foi morto por dois homens em uma moto. A mulher de Arlindo, que era conhecido pelo apelido de ‘Nêgo’ foi atingida em uma das pernas.

O casal estava em casa, na Rua Granja Conceição, Centro de Porto Calvo. Arlindo e a mulher, Silvânia dos Santos, 34, atingida com um tiro na perna, estavam sentados no sofá de casa, debulhando o feijão que seria vendido na feira livre do município, quando os matadores chegaram na moto que foi parada em frente à residência das vítimas.

Testemunhas relataram que um dos desconhecidos desceu da motocicleta e pela fresta da porta, que estava entreaberta, atirou em ‘Nêgo’ o atingindo no tórax e nas costas. A família de 'Didi' acusava o cabo Adriano de ser um dos assassinos.

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Fonte:Emergência 190

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