RIO - Roseane de Oliveira Ferraz, dona de uma creche informal que funcionava dentro da casa dela, em Maricá, está sendo investigada por policiais da 82ª DP (Maricá) por supostos maus-tratos contra as crianças que eram deixadas aos seus cuidados. A filha de Roseane fotografou crianças amarradas e amordaçadas e entregou as imagens para os pais das vítimas. Os parentes levaram as fotografias à polícia e, desde então, a acusada, conhecida como Rose, não foi mais vista na casa.
No vídeo a baixo é possível ouvir a gravação de uma conversa telefônica em que Rose tenta convencer a filha a assumir a responsabilidade pelos maus-tratos. Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, as investigações sobre o caso continuam em andamento. Roseane já foi ouvida e deverá responder por maus-tratos. O processo será encaminhado ao Juizado Especial Criminal.
Os pais relataram à polícia que notaram diferenças no comportamento das crianças desde que elas passaram a passar o dia na creche. O local funcionava das 8h às 17h.
Fonte: Portal RBV News
Imagens retiradas dos sites: Paraíba, Brasil 247, Itaipuacu Site
Mulher que cuidava de cerca de 14 crianças em uma creche supostamente clandestina, acusada de agressão, agora também é suspeita de tráfico de crianças
Além de ser acusada por exercício ilegal da profissão e maus-tratos, podendo até ser indiciada por tortura, a dona da creche, supostamente clandestina, situada no bairro de São José do Imbassaí, em Maricá, pode ter participação no tráfico de crianças. A informação é de uma mãe que, em 2007, tinha duas crianças matriculadas na unidade e sem condições financeiras para arcar com as mensalidades, teria sido convencida a aceitar uma proposta feita pela proprietária da creche e dado suas duas filhas, uma de dois e outra de quatro anos, a dois casais apresentados pela mulher.
Segundo a denunciante, Aline Canavarro Francisco, 26 anos, a história começou em 2007, quando suas duas filhas ficavam na creche e ela mesma chegou a morar um tempo no imóvel. Na época, sem ter condição para pagar as mensalidades e passando por necessidades financeiras, a proprietária sugeriu que ela doasse as meninas para outros casais que tivessem condição de criá-las. Aline negou a proposta e imediatamente deixou a casa, indo buscar abrigo na casa de sua mãe, em Itaboraí. Durante o percurso recebeu uma ligação, esta seria do suposto marido da dona da creche, e ele pedia que Aline retornasse, pois tinha algo muito importante para tratar com ela.
“Quando cheguei de volta à casa estavam dois casais desconhecidos. Eles falaram várias coisas e me convenceram a deixar as crianças irem com estas pessoas. Acreditei que seria melhor para as meninas, pois eu não tinha condições de cuidar delas. Eles me garantiram que eu não deixaria de vê-las, principalmente nas datas comemorativas, mas desde então (2007) não vejo minhas filhas”, disse Aline Canavarro.
Após ter deixado as crianças com os dois casais, a mãe verdadeira vem travando uma batalha para tentar reaver as meninas. De acordo com ela, um registro de ocorrência chegou a ser feito na 82ª DP (Maricá), além de ter procurado o Conselho Tutelar da cidade. Aline Canavarro também falou que na terça-feira procurou o Fórum da cidade e lá teria tido a informação que uma das filhas poderia estar em Belford Roxo.
“Me arrependo amargamente do que fiz, se entreguei minhas filhas é porque achei que elas poderiam ter uma vida melhor. Minha mãe e meu marido, na época, foram contra minha decisão”, declarou.
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